LEIA E REFLITA...

Em certos momentos nos deparamos com textos que tornam-se impossíveis de passar sem deixar reflexões. E este é um destes, o qual fiz uso em intervenções psicoterapêuticas junto à pacientes em períodos de hemodiálise.

O pensamento tem poder infinito.
Ele mexe com o destino, acompanha a sua vontade.
Ao esperar o melhor, você cria uma expectativa positiva que detona o processo de vitória.
Ser otimista é ser perseverante, é ter uma fé inabalável e uma certeza sem limites de que tudo vai dar certo.
Ao nascer o sentimento de entusiasmo, o universo aplaude tal iniciativa e conspira a seu favor, colocando-o a serviço da humanidade.
Você é quem escreve a história de sua vida - ao optar pelas atitudes construtivas - você cresce como ser humano e filho dileto de DEUS.
Positivo atrai positivo.
Alegria chama alegria.
Ao exalar esse estado otimista, nossa consciência desperta energias vitais que vão trabalhar na direção de suas metas.
Seja incansavelmente otimista. Faz bem para o corpo, para a mente e para a alma.
É humano e natural viver aflições, só não é inteligente conviver com elas por muito tempo.
Seja mais paciente consigo mesmo, saiba entender suas limitações.
Sem esforço não existe vitória.
Ao escolher com sabedoria viver sua vida com otimismo, seu coração sorri, seus olhos brilham e a humanidade agradece por você existir.

Pablo Neruda

A LUZ JUVENIL

Cazuza em sua música Vaga-lume já dizia que “os jovens saem de noite, para fugir da gaiola de suas casas e ganhar asas, os jovens apenas sonham de dia, perdem a sua poesia, eu só quero brilhar, como um vaga-lume, que ilumina com o seu olhar”.

Na maioria das vezes a estrutura do ambiente familiar e, principalmente, pela ausência da figura paterna causa comportamentos, por hora, incompreensíveis pela sociedade. Os famosos “rebeldes”. Devido a isso, muitas crianças e adolescentes caem no mundo da marginalidade buscando, inconscientemente, na justiça penal a punição que não lhes foi imposta enquanto membros de uma família.

No ponto de vista psicológico, a teoria nos mostra a importância da harmonia familiar, para a formação da personalidade do indivíduo. Atualmente temos perdido valores, conceitos e força para manter essa cordialidade que resulta em um mundo melhor. Ou seja, o berço da educação é a própria casa.

Casos de "delinqüência" podem decorrer, principalmente, no meio onde a criança está inserida. No entanto, não deve ser encarada somente como problema individual, mas como um problema que diz respeito à sociedade de forma geral. Esta sim é, portanto, responsável no sentido de se preparar para lidar com uma parcela grande da população que não vive sob condições ideais.

As famílias de crianças e adolescentes infratores necessitam de alguma forma, serem assistidas para que possam estabelecer novos parâmetros de moralidade e ética, diferentes formas de se relacionarem com seus filhos. Há uma carência abundante nesse aspecto no Brasil. Com tudo, antes que seja tarde e seguindo as teorias psicanalíticas de Freud e também de Winnicott, deduzimos que tanto o pai quanto a mãe são fundamentais para o desenvolvimento da personalidade do filho e conseqüente da sociedade.

Os jovens podem brilhar como vaga-lume se forem bem orientados pelos pais. Pais estes que precisam de uma melhor conscientização, e cada vez mais faz-se necessário uma qualidade afetiva no ambiente familiar. Nesse mundo onde a globalização e a tecnologia estão a cada dia produzindo e inventando mais e mais, ainda assim, não conseguiram descobrir máquinas que produzem afeto, amor, compreensão, dignidade. Os nossos jovens, a cada passo dado rumo ao seu desenvolvimento, gritam por socorro. Enquanto os pais parecem ter vendas nos olhos e não conseguem perceber onde está a cura para tamanha frustração e ora até a destruição pessoal. Diante dessa importância, chamo-lhes a atenção, cuidem de seus filhos, eles precisa de amor, atenção, presença física familiar. Não podemos exigir que um ser humano seja bom sem que ele conheça o caminho. O amor não é inato em nos, por isso precisamos de bons modelos paternais.