domingo, 8 de maio de 2011

PSICOTERAPIA: QUANDO E PORQUE PROCURAR?



Inicialmente é necessário explicar o que caracteriza a Psicoterapia. Palavra formada por psico o mesmo que mente(psique) e terapia que refere-se à cura, tratamento. Desta forma Psicoterapia é o processo de tratamento e cura do sofrimento psíquico; a busca por ajuda, autoconhecimento, desenvolvimento pessoal. A Psicoterapia tem em seu momento clínico, o Psiquiatra ou o Psicólogo, ambos fazem uso de seus conhecimentos, técnicas e métodos específicos, com a finalidade de possibilitar a realização de intervenções assertivas junto ao paciente. Visam minimizar o sofrimento psíquico e propiciar o restabelecimento das condições emocionais do indivíduo. No entanto há diferenças entre estes profissionais. O Psiquiatra para realizar a Psicoterapia deve ter formação na área e pode unir a esta, o uso de medicamentos. Enquanto que o Psicólogo não faz prescrição de medicamentos, sendo necessário, encaminha o paciente ao Psiquiatra. O Psicólogo faz uso único e exclusivo do ato de falar e expressar do indivíduo e é através destes que o profissional elabora seu percurso de trabalho.
Para descobrir se é necessário procurar um Psicoterapeuta, a pessoa precisa primeiramente ser sincera consigo mesma, fazer uma auto-reflexão sobre suas reais condições emocionais, avaliar as repercussões e reflexos destas condições em seu dia a dia, nas suas relações, etc. Caso perceba que não esteja conseguindo resolver seus conflitos sozinho, deve conscientizar-se da importância da ajuda de um profissional para então enfrentar o que pra ele é de  difícil solução. É claro que problemas, insatisfações e indecisões muitos têm, a questão primordial e que aparece como ponto de partida é: O indivíduo esta conseguindo lidar com os seus problemas de forma íntegra? Como estão os recursos egóicos desta pessoa? A que ponto os problemas estão debilitando seu estado psíquico e possivelmente o físico?  São questionamentos como estes que orientam o caminho para que o Psicoterapeuta trace estratégias interventivas, buscando a superação do sujeito. Evidente que não é tão simplório quanto parece, depende de cada caso e da subjetividade de cada pessoa. Há sofrimentos que parecem infinitos e há sofrimentos que desaparecem num piscar de olhos. O que vai influenciar na intensidade destes, é a capacidade de recursos internos de cada um e do grau de importância que este direciona as suas questões e problemas.
Quando decidir fazer Psicoterapia, é de suma importância que leve a sério e que se comprometa. Caso sentir-se forçado, não será possível a realização do tratamento terapêutico. É fundamental evitar o que chamamos de “sentir vergonha”, medo ou qualquer forma de pré conceitos com relação à necessidade de buscar ajuda, pois, ao contrário do que muitos pensam, Psicoterapeuta não é só para “loucos”. Este profissional recebe o indivíduo para tratar bem dele, independente do grau de comprometimento emocional. Não cabe ao Psicoterapeuta julgar, discriminar ou rotular o paciente, deve sempre estar pautado em conhecimentos e pronto para escutar e ajudar  àquele que o solicita.
Havendo a necessidade, a psicoterapia é indicada desde a idade mais tenra até os idosos. Pode ser realizada de forma individual, casal, familiar ou em grupo. Para o bom resultado vão depender: da freqüência as sessões terapêuticas, da disponibilidade de falar e expressar as angústias e da empatia e confiança estabelecida na relação paciente-psicoterapeuta. A subjetividade de cada um, deve ser levada em consideração e desta forma o tempo em psicoterapia difere um para outro, dependendo das exigências de cada caso. Se precisar de ajuda, seja atrevido e não se entregue. Lute e cuide de seu sofrimento. Tente resolvê-lo. Não conseguindo busque auxílio, isso é muito importante.

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